terça-feira, 25 de outubro de 2011

FITO RECIFE 2011

Chega ao recife, um dos mais legais Festivais de Teatro de Objetos, com companhias do mundo todo transformando o imaginário das pessoas, trazendo a infância de volta e fazendo com que as pessoas se renovem. Em Novembro no Marco Zero, #ficaadica.

Fito 2011 - Recife
Fito 2011 - Recife 02
Fito 2011 - Recife 03

terça-feira, 1 de março de 2011

Todo Mundo tem um lado Devassa

É com esse mote que a Devassa vem pro carnaval 2011, depois de lançar a Devassa Bem Loura em 2010 com Paris Hilton como garota propaganda, o Grupo Schincariol, traz Sandy como garota propaganda de 2011 e musa do Camarote na Marquês de Sapucaí... ou seja até a "santa" tem um lado Devassa. Será?





segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quando eu Crescer Quero Trabalhar Em Propaganda

Projeção e Realidade aumentada

As mídias tradicionais tendem a perder espaço no mercado, a meta é planejar ações diferenciadas e ganhar cada vez mais destaques. 




Johnnie Walker

Acho que todo publicitário se surpreende a cada campanha lançada pela Johnnie Walker. Ontem estreou sua maior campanha publicitária no Brasil, durante a transmissão do Oscar. Intitulada "Walk with Giants", a ação mostra duas histórias reais marcadas pelo progresso humano. 


Criada pela BBH de Londres e adaptada no Brasil pela Neogama/BBH, a campanha terá dois filmes em versões de 60 e 30 segundos. Os comerciais contam duas histórias de superação: a do triatleta belga Marc Herremans e do corredor etíope Haile Gebrselassie. O primeiro treinava para ser triatleta quando sofreu um acidente em 2002 e ficou paraplégico. Mesmo diante da adversidade, Herremans alcançou o seu sonho em 2006. Já Haile Gebrselassie, é campeão mundial e olímpico dos 10 km de corrida e só começou a praticar o esporte porque todo dia tinha de correr para percorrer o trajeto entre sua casa e a escola e chegar a tempo.

Podemos conferir várias vezes, pois vale a pena.

* texto: mmonline.com.br








quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Segredo do Guaraná Antarctica - Por trás das câmeras

Ver um comercial na TV, não mostra como muitas vezes é complexo a produção dele. Mas é é bom participar do processo até ver o resultado final. Boas produtoras e bons diretores fazem a diferença.


Nova Schin

Achei muito legal, juntar vários artistas em uma campanha só, além de ter sido um investimento considerável.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SUCESSO NA WEB

A Heineken fez um viral, que está entre os 10 mais acessados da web essa semana. Muito bom e muito bem feito, vale a pena conferir.


AÇÃO DE MKT - GUARANÁ ANTARCTICA

A nova ação de Guaraná Antarctica, fez Ronaldo mandar latas do refrigerante David Beckham, nos Estados Unidos.

A ação teve início em novembro do ano passado, quando, em sua página oficial, Beckham postou uma foto do refrigerante, com a pergunta: "Preciso da ajuda de vocês: onde eu posso comprar essa bebida nos EUA? Não encontro em lugar nenhum".

Após isso a ação de marketing apareceu: o craque Ronaldo, em vídeo, diz que cada "Curtir" da página oficial do produto da Ambev no Facebook vale um gole e uma lata será enviada a cada sete goles.

A ação leva assinatura de DM9DDB, TV1 e Espalhe, agência de marketing de guerrilha.
Fonte: mmonline.com.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

EU SOU PUBLICITÁRIO

Depois de quase 02 meses sem postagens, começo o ano com um texto que encontrei nos meus arquivos pessoais e que mostra o quanto é importante gostar e se orgulhar daquilo que fazemos.


Nesses últimos 40 anos, cobertos com competência pelo caderno, nós, publicitários, construímos coisas grandes e belas. Juntos fizemos o país gostar de propaganda.

E fizemos a propaganda brasileira ser admirada no mundo. O povo brasileiro gosta de propaganda. E gosta da nossa propaganda. Tornamos os publicitários conhecidos e respeitados. Participantes da vida do país. Famosos além do muro da propaganda.

Entretanto, de alguns anos para cá, deixamos alguns mauricinhos, em seus ternos engravatados, tentarem tornar suas verdades cinzas em verdades nossas.

E tentam tornar essas meias-verdades em verdades absolutas. Lero-lero do tipo: "Só no Brasil o publicitário tem a importância que tem". Mentira. Lord Saatchi é publicitário. Virou Lord, tem uma das maiores coleções de arte do Reino Unido. E é parte atuante do stablishment inglês.
Assim como Sir Martin Sarell é hoje. E como Sir David Ogilvy foi no passado. Assim como Jacques Seguela tem participação atuante na política francesa. E James Carville é figura conhecidíssima nos Estados Unidos.

Todos com visibilidade, programa de TV, livro. Dizendo coisas geniais ou pisando no tomate como todos nós mortais.

Mas, de tanto ouvir essas nulidades repetindo que nossas gravatas são extravagantes, que aparecemos demais, que somos barbies, estamos jogando na retranca.

E, com medo disso, ao preenchermos a ficha do hotel, nos denominamos empresários. Falamos agora todos iguais. Nos vestimos todos agora tom sobre tom. As nossas respostas são todas respostas de miss.

Está na hora de esse mercado ser um pouco mais ele mesmo. Estão faltando frescura, frivolidade, charme. É preciso ter pertinência, consistência, responsabilidade, mas não é preciso ser tão chato.

Propaganda é uma atividade de artista. É uma indústria séria como o cinema. Mas é também uma arte.

É uma arte cara, feita por pessoas especiais. Meio malucas. Não são patos.

São cisnes. Que tiram idéias grandes de coisas banais. Que tornam um produto uma marca. E que fazem fortuna para os outros. E que têm de ser, portanto, reconhecidos, bem pagos e ouvidos nessa sociedade como Isay Weinsfeld, os Irmãos Campana ou Fernando Meirelles.

E, se não são especiais, se não são interessantes, se não têm idéias inusitadas, não são publicitários. E, portanto, não merecem as regalias, a visibilidade e nem serem ouvidos.
Mas não podemos deixar os comuns tentarem nos envergonhar de termos nascidos diferentes.

Não seja um publicitário enrustido, amigo. Vamos lá. Vamos sair do armário. Sim, mãe. Sim, pai. Eu sou publicitário. Carrego dentro de mim essa gravata com estampa. Sim, eu tenho esse ego que dizem que é de publicitário (mas que aparece também em médicos, políticos, engenheiros, arquitetos, atores de cinema).

E, apesar dessa meia vermelha, eu pago meus impostos e faço o país crescer.Gero empregos, fabrico riquezas e divisas.

Sim, eu sou publicitário. Gosto de coisas com design, amo trocadilhos e frases de efeito. Mas os monges também têm seus jargões e seus tiques.

E, pelo fato de ser um cisne, não vou passar a vida me fantasiando de pato. Só para que os patos de nascença se sintam melhor. É claro que um texto como esse é um prato cheio para o rancor, para a lição de moral. Para os torquemadas que usam a falsa humildade para lançarem pensamentos diferentes na fogueira.

Mas vamos lá, meus amigos. Chega de bancarmos os empresários. De tentarmos ser low-profile que nem banqueiros. Que os banqueiros sejam banqueiros, que os empreiteiros sejam empreiteiros e que nós sejamos nós. Artífices da palavra, espíritas de idéias.

E, por sermos assim diferentes, a Rainha nos batizará como Lords. O povo cantará nossas músicas e contará nossos filmes.

Sejam os publicitários como o nosso companheiro, o jornalista Roberto Marinho, foi sempre: jornalista Roberto Marinho. E, sendo jornalista e apaixonado por seu ofício, construiu um império.

Não, esse mercado não pode ser tomado por mauricinhos que não fazem anúncios. Só fazem lobby. Que ficam puxando o saco de empresários e imitando esses empresários como replicantes.

Nós somos o inconformismo. A voz da New Age. Os filhos de Aquários.

Nós somos, perante a indústria e o comércio, a voz dos jovens, do povo. Nós somos o novo, o imprevisível, o diferente.

Perante o banqueiro sisudo, o empresário que vive preso no seu escritório, no seu universo, no seu mundo, nós somos a voz das bichas e dos chapados.

Nós somos o ponto de interrogação nas organizações. A contramão. A provocação.
E, se deixarmos de ser isso, nosso espaço nessa sociedade será nenhum. Como aqueles que tendo nascido cinzas, chatos e mauricinhos querem. Que fiquemos todos iguais para sermos patos como eles.

Nizan Guanaes